Sou o único homem a bordo do meu barco.Os outros são monstros que não falam,Tigres e ursos que amarrei aos remos,E o meu desprezo reina sobre o mar.Gosto de uivar no vento com os mastrosE de me abrir na brisa com as velas,E há momentos que são quase esquecimento
Numa doçura imensa de regresso.A minha pátria é onde o vento passa,A minha amada é onde os roseirais dão flor,O meu desejo é o rastro que ficou das aves,E nunca acordo deste sonho e nunca durmo.